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quarta-feira, 31 de março de 2010

Gêneros literários

Fábulas

(do latim- fari - falar e do grego - Phao - contar algo)
Narrativa alegórica de uma situação vivida por animais, que referencia uma situação humana e tem por objetivo transmitir moralidade. A exemplaridade desses textos espelha a moralidade social da época e o caráter pedagógico que encerram. É oferecido, então, um modelo de comportamento maniqueísta; em que o "certo" deve ser copiado e o "errado", evitado.



Contos de Fadas

Por lidarem com conteúdos da sabedoria popular, com conteúdos essenciais da condição humana, é que esses contos de fadas são importantes, perpetuando-se até hoje. Neles encontramos o amor, os medos, as dificuldades de ser criança, as carências (materiais e afetivas), as auto-descobertas, as perdas, as buscas, a solidão e o encontro.

Estrutura básica dos contos de fadas

• Início - nele aparece o herói (ou heroína) e sua dificuldade ou restrição. Problemas vinculados à realidade, como estados de carência, penúria, conflitos, etc., que desequilibram a tranqüilidade inicial;

• Ruptura - é quando o herói se desliga de sua vida concreta, sai da proteção e mergulha no completo desconhecido;

• Confronto e superação de obstáculos e perigos - busca de soluções no plano da fantasia com a introdução de elementos imaginários;

• Restauração - início do processo de descobrir o novo, possibilidades, potencialidades e polaridades opostas;

• Desfecho - volta à realidade. União dos opostos, germinação, florescimento, colheita e transcendência.

Lendas

(do latim legenda/legen - ler)
A lenda é uma narrativa baseada na tradição oral e de caráter maravilhoso, cujo argumento é tirado da tradição de um dado lugar. Sendo assim, relata os acontecimentos numa mistura entre referenciais históricos e imaginários. Um sistema de lendas que tratem de um mesmo tema central constiruem um mito (mais abrangente geograficamente e sem fixação no tempo e no espaço).

O folclore brasileiro é rico em lendas regionais. Destacam-se entre as lendas brasileiras os seguintes títulos: "Boitatá", "Boto cor-de-rosa", "Caipora ou Curupira", "Iara", "Lobisomem", "Mula-sem-cabeça", "Negrinho do Pastoreio", "Saci Pererê" e "Vitória Régia".



Poesia


O gênero poético tem uma configuração distinta dos demais gêneros literários. Sua brevidade, aliada ao potencial simbólico apresentado, transforma a poesia em uma atraente e lúdica forma de contato com o texto literário.

Há poetas que quase brincam com as palavras, de modo a cativar as crianças que ouvem, ou lêem esse tipo de texto. Lidam com toda uma ludicidade verbal, sonora e musical, no jeito como vão juntando as palavras e acabam por tornar a leitura algo muito divertido.

Como recursos para despertar o interesse do pequeno leitor, os autores utilizam-se de rimas bem simples e que usem palavras do cotidiano infantil; um ritmo que apresente certa musicalidade ao texto; repetição, para fixação da idéias, e melhor compreensão dentre outros.
“ Nada de afogar o aluno com coisas prontas e acabadas. O caminho a ser

trilhado é o da descoberta, da aventura do saber.”
“ Cada professor é um investigador que, a

cada ano, amplia seu repertório de

possibilidades de atuação, a partir de suas

reflexões, do seu pensar crítico sobre sua

própria prática.”

“É preciso querer mudar...E assumir os riscos dessa atitude....”


As fases da escrita

O processo de construção da escrita:

Fase 1 : é o início dessa construção, as tentativas das crianças
dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da
escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que vale
é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante,
cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever.
Desta maneira, cada um só pode interpretar a sua
própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança
elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional
ao tamanho do objeto ou ser a que está se referindo.

Fase 2: a hipótese central nessa fase é de que para ler coisas diferentes
é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de
várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir.
Ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências
básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade
entre elas, (não podem ser repetidas).

Fase 3 : são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das
letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese
silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba
pronunciada, podendo serem usadas letras ou outro tipo de
grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica
e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita
possa ser lida. A criança, neste nível, trabalhando com a
hipótese silábica, precisa usar duas formas gráficas para escrever
palavras com duas sílabas, o que vai de encontro às suas
idéias iniciais de que são necessários, pelo menos, três caracteres.
Este conflito a faz caminhar para outra fase.

Fase 4 :aqui ocorre a transição da hipótese silábica para a alfabética. O
conflito que se estabeleceu - entre uma exigência interna da própria
criança (o número mínimo de grafias) e a realidade das formas que
o meio lhe oferece, faz com que ela procure soluções.Ela, então,
começa a perceber que escrever é representar progressivamente
as partes sonoras das palavras, ainda que não o faça corretamente.

Fase 5: finalmente, é atingido o estágio da escrita alfabética, pela compreensão
de que a cada um dos caracteres da escrita corresponde valores menores
que a sílaba, e que uma palavra, se tiver duas sílabas, exigindo,
portanto, dois movimentos para ser pronunciada, necessitará
mais do que duas letras para ser escrita e a existência de uma
regra produtiva que lhes permite, a partir desses elementos
simples, formar a representação de inúmeras sílabas, mesmo
aquelas sobre as quais não se tenham exercitado.

A criança tem à sua frente uma estrada longa, até chegar à
leitura e a escrita da maneira que nós, adultos, a concebemos,
percebendo que a cada som corresponde uma
determinada forma; que há grupos de letras separados por
espaços em branco e que estes grupos correspondem a
cada uma das palavras escritas.

Resumo e descrição das fases :

1. Nível pré-silábico: dividido em fases

a) Fase pictórica: a criança registra garatujas e desenhos.

b) Fase gráfica primitiva: a criança registra símbolos ou letras
misturadas com números.

c) Fase pré-silábica: a criança começa a diferenciar letras e números,
desenhos ou símbolos.

2. Nível silábico

A criança conta os "pedaços sonoros", isto é, as sílabas, e coloca um
símbolo (letra) para cada pedaço. Essa noção de cada sílaba corresponder
a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional.

3. Nível silábico-alfabético

É um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível
silábico. É quando o valor sonoro torna-se imperioso, e a criança começa a
acrescentar letras principalmente na primeira sílaba.

4. Nível alfabético:

A criança reconstroi o sistema linguístico e compreende sua organização. Por
exemplo, ela sabe que os sons L e A são grafados LA, e que T e A são grafados TA.
Sabe que juntos significam LATA.


Avaliação


A avaliação vista de maneira contínua e sistemática implica em bons resultados




O resultado positivo mediante os objetivos propostos norteia o perfil profissional de todo educador. Ele se propõe a estabelecer uma estreita ligação entre os educandos de modo que esses apreendam os conteúdos de forma satisfatória.
Todavia, como nem tudo é realizado de forma homogênea, existe este ou aquele aluno que não consegue superar as expectativas apresentadas. É chegado, portanto, o momento de o educador rever suas técnicas de aplicação no que se refere à didática aplicada, avaliar a relação dentro do contexto de sala de aula, entre outras medidas.

Um fator recorrente de extrema relevância nesta tarefa é partir do princípio de que o aluno sempre deve ser visto como um “todo”, ou seja, ele é fruto, antes de tudo, de um convívio familiar, de um círculo de amizades, para depois tornar-se alguém que se propõe a receber a educação formal.
Em virtude disso, o ato de avaliar torna-se muito mais complexo do que realmente parece, pois é por meio desse que o educador se norteará no propósito de traçar suas metas rumo ao sucesso almejado.

Para isto, torna-se imprescindível que o educador faça o uso correto desta ferramenta, afim de que a mesma não se torne instrumento de punição e nem seja algo de caráter desclassificatório, mas sim como uma análise do desempenho em relação ao ensino x aprendizagem.
De posse de todo esse procedimento em relação ao conceito sobre a avaliação, uma vez que esta representa um processo contínuo e sistemático, resta-nos entender um pouco mais sobre as modalidades em que os objetivos deverão ser aplicados.
Para tal, discutiremos sobre a avaliação Diagnóstica, Formativa e Somativa, respectivamente:


A avaliação Diagnóstica se dá num primeiro estágio mediante o contato estabelecido entre Educador xEducando, ou seja, ele avaliará o nível de conhecimento da turma em relação a conteúdos já ministrados, isto é, se possuem os pré-requisitos para a aquisição de novos conhecimentos, e o que é mais importante, se possuem aptidão para dominá-los posteriormente. Esse procedimento facilitará os caminhos a serem traçados pelo educador no objetivo de atingir os objetivos propostos.
A Formativa é aquela que, como o próprio nome já diz, faz parte da proposta pedagógica de toda instituição de ensino, a qual pauta-se por avaliar o nível de rendimento dos alunos frente aos conteúdos ministrados.
Desta feita, é de extrema importância que o educador não procure estigmatizar aqueles que não alcançaram a meta desejada, e sim procure detectar as possíveis “falhas”, oferecendo-lhes oportunidades de crescimento.

A outra é a chamada Somativa, de caráter classificatório, onde serão computados todos os resultados referentes ao ano letivo em relação ao nível de aprendizagem, consistindo, portanto, na promoção ou não, para as séries vindouras.


Por Vânia Duarte
Equipe Brasil Escola

Planejamento em torno da alfabetização





Requisitos fundamentais em um planejamento voltado para a sistematização do
trabalho em torno da alfabetização:

a) criar condições e tempos escolares destinados ao planejamento, ao diagnóstico, à avaliação e à reelaboração de propostas, buscando-se a progressiva institucionalização de espaços coletivos tais como seminários ou semanas de planejamento, de integração com a comunidade, de escolha de livros didáticos, entre outras possibilidades;


b) estabelecer e compartilhar metas e objetivos, envolvendo professores, alunos e pais, nos processos de sua avaliação e de sua reorientação;

c) definir meios para alcançar objetivos, organizar o processo, registrar e socializar atividades realizadas.

Além da definição de objetivos e metas, é necessário investir nos meios para sua imple¬mentação. A organização das atividades em torno da alfabetização deverá levar em conta:


a) a progressão de níveis do trabalho pedagógico, em função dos níveis de aprendizagem dos alunos e da natureza das atividades, envolvendo conceitos e procedimentos pertinentes aos diversos componentes do aprendizado da língua escrita: a compreensão e a valorização da cultura escrita, a apropriação do sistema de escrita, a oralidade, a leitura e a produção de textos escritos. Dependendo do nível atingido pela classe, por grupos ou duplas de alunos, todo o planejamento poderá ser reorientado, em busca de outras alternativas de métodos, de materiais didáticos e de reagrupamento de alunos, sempre tendo como meta mais ampla sua progressiva autonomia em relação aos usos da língua escrita.

b) a criação de um ambiente alfabetizador, ou de um contexto de cultura escrita oferecido pelas formas de organização da sala e de toda a escola, capaz de disponibilizar aos alunos a familiarização com a escrita e a interação com diferentes tipos, gêneros, portadores e suportes, nas mais diversas formas de circulação social de textos. A exposição de livros, dicionários, revistas, rótulos, publicidade, notícias do ambiente escolar e de periódicos da comunidade ou do município, cartazes, relatórios, registros de eleições e muitas outras possibilidades permitem a inserção dos alunos em práticas sociais de letramento, ultrapassando formas artificiais de etiquetagem ou de treinamento da escrita em contextos estritamente escolares.

c) o estabelecimento de rotinas diárias e semanais, capazes de oferecer ao professor um princípio organizador de seu trabalho, desde que atenda a dois critérios essenciais: a variedade e a sistematização. Uma rotina necessita, em primeiro lugar, propiciar diversificação de experiências e ampliação de contextos de aplicação. Em segundo lugar, precisa oferecer um contexto de previsibilidade de atividades, para que os próprios alunos se organizem, consolidem aprendizagens e avancem em seus espaços de autonomia. Nesse sentido, pode ser bastante produtiva a previsão diária e semanal de atividades voltadas para os eixos da leitura, da escrita, da oralidade, das atividades lúdicas e especializadas, levando em conta o melhor momento de sua inserção (início, meio ou final do turno) e a melhor configuração grupal para sua realização (grupos que se familiarizam com determinados conteúdos ou grupos que já se encontram em patamares mais consolidados de aprendizagem). Essa flexibilidade pode conferir maior potencial à proposição de rotinas, como elementos que ajudam o professor a melhor conhecer seus alunos e a monitorar as modificações necessárias para que o planejamento inicial não se desencaminhe das metas mais relevantes inicialmente projetadas.


SALTO PARA O FUTURO / TV ESCOLA


WWW.TVEBRASIL.COM.BR/SALTO

Competências e habilidades para o mercado de trabalho

1 - CAPACIDADES FUNDAMENTAIS


Capacidades Básicas: leitura, redação, operações matemáticas, escutar e falar.

Capacidades Cognitivas: pensar criticamente, tomar decisões, solucionar problemas, ver coisas com a imaginação, saber como aprender, raciocinar.

Qualidades Pessoais: ter responsabilidade, auto-estima, sociabilidade, auto gerenciamento, integridade/honestidade.



2- AS COMPETÊNCIAS

Recursos: saber alocar tempo, dinheiro, materiais diversos e recursos humanos.

Interpessoais: saber participar como membro de equipe, ensinar aos outros, servir clientes e fregueses, exercer liderança, negociar e trabalhar com diversidade cultural.

Informação: saber adquirir e avaliar informação, organizar e manter a informação, saber interpretar e comunicar a informação, saber usar computadores para processo de informação.

Sistemas: saber compreender sistemas, monitorar e corrigir desempenho, melhorar e planejar sistemas.

Tecnologia: saber selecionar tecnologias, aplicá-las à tarefa, prevenir identificar ou solucionar problemas em máquinas, computadores e outras tecnologias.

http://ematmaosaobra.vilabol.uol.com.br/CompetenciaseHabilidades.html


A história da borboleta

Esta história é figurinha conhecida, mas não me custa nada repeti-la:

"Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e passou a observar a borboleta que, por várias horas, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, em certo momento, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso, parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia mais continuar nessa sua missão de deixar o seu casulo.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas, atrofiadas. O homem então continuou a observar porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto de seus dias rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário para a borboleta passar através de sua pequena abertura, era o modo com que a natureza agia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo."

Moral: tudo na vida tem o seu tempo não adianta o homem querer apressar as coisas,devemos aprender a esperar pelos momentos da vida.

Sugestão de atividade: .confeccionar uma borboleta de cartolina e enfeitá-la a gosto;

.trabalhar a interpretação de texto;

.explorar a paciência - saber esperar a sua vez para falar,saber

ouvir o outro.









Sociabilidade da Criança

Ter um filho risonho, comunicativo, que desperta olhares e sorrisos é um anseio dos pais. Na tentativa de alcançar esse desejo, às vezes os pais obrigam as crianças desde pequenas a sentar no colo, conversar e ser amáveis com as outras pessoas.
O perigo de ficarem sociáveis demais acontece quando elas ultrapassam esse ensino, se tornando exageradamente simpáticas. Exemplo disto são aquelas crianças que suscitam uma conversa onde quer que estejam.
Diante dessa sociabilidade exagerada, a criança fica exposta tanto a hostilidade por parte das pessoas, em decorrência de suas atitudes invasivas, até um acontecimento mais sério, como um rapto.

Para garantir a segurança, os pais das crianças que apresentam sociabilidade exagerada precisam intensificar a atenção.

Por Patrícia Lopes

Equipe Brasil Escola

Ajude seu filho a lidar com o bullying

Livro ensina os jovens a enfrentar diversos tipos de humilhações de colegas e de falsos amigos
Malu Echeverria

Quem nunca foi alvo de um colega metido a valentão na escola? Ou sofreu ao descobrir que o fofoqueiro do grupo revelou um segredo seu a todos? Pior ainda, decepcionou-se com aquele (falso) amigo que virou as costas na primeira oportunidade? Humilhações desse tipo, sejam físicas ou psíquicas, são classificadas como bullying (termo que significa agressão, em inglês) e podem acontecer com qualquer criança, principalmente no ambiente escolar. Para ensinar as crianças a lidar com o problema que foi vivido por seu próprio filho, a inglesa Jenny Alexander escreveu o guia “Valentões, fofoqueiros e falsos amigos – Torne-se à prova de bullying” (Ed. Rocco, R$ 19), que acaba de ser lançado no Brasil. O livro traz diversos exemplos de situações cotidianas, além de testes e ilustrações, para ajudar o leitor a reconhecer o bullying e a reagir de forma correta. A seguir, a autora conta à CRESCER, entre outras coisas, por que relevar a agressão é melhor do que confrontar o agressor.
CRESCER - Como saber se meu filho é vítima de bullying, já que nem sempre as crianças querem falar sobre o assunto?


Jenny Alexander - Os sinais podem ser físicos, como marcas roxas, cortes ou danos nos pertences dele, como também dores de cabeça, de estômago e insônia. Também podem ser sociais (ele reluta em convidar amigos ou em ir à escola) e psicológicos (ansiedade, raiva e depressão). Na maior parte dos casos, é uma mistura dos três. Mas a única maneira de ter certeza absoluta é ver com os próprios olhos ou ouvir dele mesmo. Pode acontecer com qualquer criança, mas elas costumam ser mais vulneráveis quando estão vivendo algum tipo de estresse em casa.

CRESCER - A criança não deve ignorar a provocação, mas também não pode revidar. O que ela tem de fazer para se defender, então?

JA - Se a agressão é física ou envolve a ação de um grupo, a criança precisa de ajuda de um adulto. Mas a forma mais comum de bullying acontece por provocação ou xingamento, sendo que o maior trauma é, em geral, psicológico. Por isso mesmo, acredito que a criança tem de aprender a se defender emocionalmente – e o primeiro passo é entender que a culpa não é dela. Quando a criança sabe como relevar a provocação ela não é mais uma vítima que satisfaz, digamos assim. E deixar de ser a vítima é a melhor defesa contra o bullying.

CRESCER - Assim sendo, você sugere uma mudança de atitude? Como os pais e a escola podem ajudar nesse processo de auto-conhecimento?

JA - Recomendo duas coisas: a criança tem de conhecer e aceitar sua força e sua fraqueza, o que é o princípio básico da autoestima. Os pais podem ajudá-la ouvindo o que ela tem a dizer e valorizando as coisas que ela gosta. Já a escola deve enfatizar todos os tipos de habilidades – acadêmicas, artísticas, esportivas, sociais. Conhecer e valorizar os nossos pontos fortes nos ajuda a não ligar muito para os defeitos, afinal ninguém é perfeito. Assim, aprendemos a ter uma atitude positiva em relação às nossas fraquezas: “Eu uso óculos... e daí?” Isso é um antídoto contra o bullying.



CRESCER - Quem presencia uma situação de bullying e não faz nada também está errado?

JA - Quando a agressão é física, não há dúvida de que os adultos devem interferir. Mas se a situação for verbal, é preciso uma intervenção diferente, menos punitiva e mais educacional. Por isso, pais e professores devem descobrir exatamente o que está acontecendo antes de agir.






sexta-feira, 26 de março de 2010

Como Construir Um Projeto de Trabalho


Passos para a construção de um projeto de trabalho:



O Roteiro

Feito o diagnóstico e encontrado o tema do projeto a ser desenvolvido com sua turma, que título dar a ele? E como estabelecer as justificativas e objetivos? Que metodologia seguir? O roteiro a seguir? O roteiro a seguir, proposto pela consultora Célia Godoy, ajuda o professor a montar seu projeto de trabalho, a partir de perguntas chaves.

1- Título

Para encontra-lo, parta da seguinte pergunta-chave: O que se pretende ? A resposta a esta pergunta constituí o título do projeto, que precisa ser positivo e fácil para as crianças. Não pode ser nem muito extenso, nem conter uma só palavra. No título precisa estar claro.

2- Justificativa

A pergunta chave e´: Por quê? Sabemos que o projeto nasce para resolver dificuldades e?ou problemas da turma e ao respondermos a esta questão resolvemos a justificativa, as razões e a relevância da realização do projeto. A resposta precisa destacar a importância do projeto para a comunidade, citando as dificuldades detectadas no diagnóstico situacional realizado anteriormente com as crianças e?ou pais.

3- Objetivos

Para defini-los a pergunta e´: Para quê? As respostas são os objetivos do projeto que irão direcionar todo o trabalho, por isso a necessidade de escrever com cuidado e clareza.

4- Metodologia

A pergunta e´: Como? Para responder Célia Godoy aconselha usar como0 referencia 10 fases de aprendizagem colaborativa, de Maria Aparecida Behrens, educadora brasileira.

1ª fase: Apresentação e discussão do projeto
2ª fase: Problematização do tema:
3ª fase: Contextualização
4ª fase: Aulas teóricas exploratórias
5ª fase: Pesquisa individual
6ª fase: Produção individual
7ª fase: Discussão coletiva e critica
8ª fase: Produção coletiva
9ª fase: Pratica social ou produção final
10ªfase: Avaliação coletiva do projeto


5- Recursos Humanos

A pergunta-chave que o professor pode se fazer e´: Com quem? A resposta levara´`as pessoas envolvidas na execução do projeto, numero e função dos participantes.

6- Materiais

Com o quê? Ao responder esta pergunta, o professor define quais recursos materiais serão utilizados.

7- Cronograma

Quando?Respondendo a essa pergunta o professor consegue montar seu cronograma,com cada etapa do projeto.

8- Avaliação

Deve acompanhar todo o processo de execução do projeto e deve estar vinculada `a resolução dos problemas (explicitados na justificativa) e ao alcance dos objetivos.


Dica importante!

A criança deve sempre ser informada sobre o que ira´estudar. Não se podem traçar objetivos para uma turma e não apresenta-los a ela. A professora precisa mostrar o resultado do diagnostico: "olha, turma, parece que muitos de vocês tem vontade de estudar este assunto, então o nosso projeto sera´sobre ele e vamos fazer tais e tais atividades."


Fonte:Revista Guia Prático Para Professores de Ed. Infantil - Ano 7 - N° 83. Editora Lua.

Datas Comemorativas


Fevereiro

l0 - Dia do Atleta

l4- Dia da Amizade

l6 - Carnaval

27 - Dia do Livro Didático

27 - Dia do Idoso











Março



08 Dia Internacional da Mulher


10 Dia do Telefone


14 Dia da Poesia


15 Dia da Escola


20 Outono


22 Dia Internacional da Água

27 Dia do Circo

 
 
 
Abril



01 Dia da Mentira


07 Dia Mundial da Saúde


07 Dia do Jornalismo


18 Dia Nacional do Livro Infantil


18 Dia de Monteiro Lobato


19 Dia do Índio



 
 
Maio



01 Dia do Trabalho


05 Dia Nacional das Comunicações


10 Dia das Mães


13 Abolição da Escravatura


17 Dia Internacional das Telecomunicações








Junho



05 Dia Mundial do Meio Ambiente

11 Início da Copa do Mundo


13 Dia de Santo Antônio


21 Início do Inverno


24 Dia de São João


26 Dia do Professor de Educação Física


29 Dia de São Pedro


 
 
Julho



20 Dia do Amigo


25 Dia do Escritor


26 Dia da Vovó

Alertas para Quadros de Dislexia

Fique atento se o seu filho(a) manifestar: entre os 3 e 6 anos:
- Persistência em falar como um bebê;
- Pronuncia frequentemente palavras de forma errada;
- Não consegue reconhecer as letras que soletram o seu nome;
- Leva muito tempo a aprender palavras novas;
- Tem dificuldade em aprender rimas infantis.
Entre os 6 e 7 anos:
- Dificuldade em dividir palavras em sílabas;
- Não consegue ler palavras sinples e monossilábicas;
- Mostra dificuldade em relacionar as letras aos respectivos sons;
- Confunde a direita com a esquerda;
- Memoriza textos sem compreendê-los.
Entre os 7 e l2 anos:
- Confunde palavras de sonoridade semelhante;
- Tem dificuldade para memorizar datas, nomes ou números de telefone;
- Salta partes de palavras quando tem muitas sílabas;
- Inventa palavras ao ler o texto;
- Perde a linha que está a ser lida;
- Acompanha a leitura com o dedo;
- Na leitura silenciosa consegue ouvir-se o que está a ler;
- Escreve de forma confusa;
- Sente muito medo/vergonha de ler em voz alta.
Outros sinais presentes ao nível comportamental:
O traço comum subjacente às crianças com as problemáticas aqui referidas é a ansiedade, a qual se pode manifestar de dois modos distintos de acordo com a forma como a criança lida com o seu problema:
a) A criança assume de forma extrema o seu problema observando-se uma regressão no seu desenvolvimento(retrocesso em aprendizagens que já tinha sido adquiridas).
b) A criança procura compensar o seu fracasso através de uma procura de popularidade ou manifestando comportamentos agressivos.
Para além de um comportamento traduzido em insegurança ou, no outro extremo, exibicionismo, pode ainda manifestar uma atenção instável, falta de motivação e desinteresse pelo estudo.
Uma intervenção a tempo contribui claramente para a redução do seu impacto.

Terapia Psicológica


``As doenças básicas do ser humano são: o orgulho, o ódio, a crueldade, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição. A persistência nestes defeitos, ocasiona no corpo o que chamamos de doença física.``Bach
O principal objetivo da terapia psicológica, não é transportar o paciente para um possível estado de felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento. A vida é breve e acontece no equilíbrio entre a alegria e a dor.
O existencialismo preocupa com a existência do homem no mundo.Prezando a liberdade e a responsabilidade, desprezando o conformismo, e o responsabilizando pelas suas escolhas. Objetiva propiciar a cada pessoa em particular a oportunidade de se conhecer, a fim de harmonizar-se consigo mesmo com as outras pessoas e com o universo em que vive com vistas a plena realização de toda humanidade.
A terapia infantil é realizada através da ludoterapia que consiste em jogos e brincadeiras que levam a criança a vencer os seus medos e conflitos. A atividade lúdica é a representação da realidade do próprio ``eu``, com a preocupação inconsciente de elaboração das próprias vivências e de satisfação pessoal.fazendo com que a criança conviva com as suas fantasias,sem distingui-las da realidade.Oferecendo oportunidade a criança de elaborar os conflitos cotidianos por ela vivenciados ou de realizar seus desejos insatisfeitos,a medida que brinca, elabora mentalmente as angústias, as alegrias,etc...que experienciou no contato com a vida real.
Para o sucesso do seu tratamento se faz necessário que, você leve o tratamento a sério ele é o caminho para a cura dos seus incômodos.

Não,Não e Não...Por que é preciso dizer NÃO.


Depois de uma geração que tudo permitia aos filhos,agora educar é saber impor limites.Você pai e mãe, sabe quanto está difícil educar filhos. Na hora do banho, o pequeno chora e esperneia. Só come na frente da televisão.Na loja quando vê um brinquedo na vitrine, faz birra até que a mamãe decide comprá-lo.
Para os pais hoje, nascidos e educados nos anos 70, lidar com essas situações é mais complicado do que se imagina. Dizer não é um desafio que está além das forças e convicções de muitos pais e mães.Esse tipo de insegurança é mais do que natural. Milhões de pais e mães no mundo se sentem assim. Muitos chegam a ter medo de entrar em confronto com os filhos. Não sabem o que pode resultar de um embate.
Acontece que muitos pais modernos se tornaram modernos em excesso. Não sabem dizer NÃO para nada.Com isso prejudicam os filhos. A liberdade excessiva produz adultos sem noção de limites e responsabilidades. Estudiosos afirmam que des de os primeiros meses de vida dos bebês os pais devem estabelecer claramente certos limites. Dizem também que cabe aos pais escolher a hora e a forma adequada de dizer não. Espancar ou impor castigos físicos, é inaceitável nos dias de hoje,mas um tapinha simbólico, bem de leve num momento de birra, pode ser uma atitude saudável dos pais.
Quem diz SIM o tempo todo, para não passar a imagem de autoritário, está criando uma situação fantasiosa e perigosamente distante da vida real; frustração, raiva, ódio, disputa e privação fazem parte do aprendizado de uma criança tanto quanto o amor, o carinho e o afeto que ela deve receber dos pais.

Comunicação entre pais e filhos


Para alcançar a mente de uma criança você precisa primeiro alcançar-lhe o coração. Somente com a comunicação afetiva poderemos obter uma comunicação saudável entre pais e filhos.
. O princípio da comunicação
O princípio básico da comunicação deve falar sobre a situação, do acontecido e nunca da personalidade e do caráter da criança. Exemplo: ``Fiquei triste porque você quebrou o meu vaso preferido.`` e nunca assim: ``Só podia ser você mesmo para quebrar o meu vaso, você é cego...?`` e outros adjetivos que não resolvem em nada e só aumentam ainda mais a decepção da criança.Evite os rótulos.
. Exprimindo aborrecimento
A criança frequentemente irá aborrecê-la, irritá-la e zangá-la. Eis o que deve fazer: ataque o problema e não a criança, use o pronome ``EU``. ``Eu estou triste,`` ``Eu estou furiosa``, são afirmativas mais seguras do que: ``Você é uma burra``, ``Olha o que você fez,````Quem você pensa que é?`` Quando os pais estão zangados, a criança fica atenta, ela ouve o que é dito. É a oportunidade que os pais têm para demonstrar o seu descontetamento diante da situação provocada pela criança.
. O elogio
O elogio deve descrever os esforços e as realizações da criança e nossos sentimentos sobre os mesmos. Não avalie a personalidade ou julgue o caráter. A regra básica do elogio é descrever sem avaliar. Registre. Não julgue. Deixe a avaliação da criança a ela mesma. Exemplo:``Veja bem,você jogou bola na sala e quebrou o meu vaso preferido,você acha que agiu certo?``
Uma visão sofisticada da realidade humana considera a possibilidade de que onde há amor, há também, ódio, onde há admiração, há também inveja, onde há dedicação, há também hostilidade,onde há sucesso, há também apreensão. Isso nos leva sabiamente a concluir que todos os sentimentos são legítimos: o positivo, o negativo e o ambivalente.
É mais importante para uma criança saber o que se sente do que porque sente.Quando ela sabe claramente o que são os sentimentos, será menos provável sentir-se `´confusa`` intimamente.



Meninos e meninas devem ter atitudes de cooperação


. Enfatize a solidariedade, a criatividade,a empatia,a sensibilidade e a responsabilidade como qualidades para ambos os sexo;
. na hora de tirar a mesa do café da manhã, não incentive somente as meninas. Mostre aos garotos que eles também precisam participar;
. menina precisa saber se defender também.Encoraje-a a lutar pelas suas ideias. Mostre que usar e abusar da sua facilidade com a linguagem é uma ótima forma de conseguir se posicionar diante de uma situação;
. ensine a ele, seja na hora de vestir, seja na hora de arrumar a mochila da escola, que capricho não é coisa só de menina. E mais: pode ajudá-lo a ter atenção nos detalhes, desde o colorido dos mapas à presença da pontuação;
. disponibilize brinquedos e brincadeiras variados, seja de qual sexo for. Com a brincadeira de casinha , o homem pode aprender a importância do cuidar. Jogando bola, as meninas aumentam a percepção espacial e se preparam para os desafios no mundo adulto. Essas trocas são fundamentais em um mundo em que cada vez mais as funções se misturam;
. o jeito como os pais se tratam é a melhor maneira de passar valores de igualdade para seus filhos.
Meninos ou meninas, são seres humanos capazes de viver em igualdade de cooperação e solidariedade.

O Brincar e a Aprendizagem


O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.

Brincadeira: Pular elástico
O objetivo é fazer tudo sem tropeçar, aumentando o grau de dificuldade

Redação Crescer


Separe 2 metros de elástico de roupa e dê um nó. Duas crianças em pé, frente a frente, colocam o elástico em volta dos tornozelos, formando um retângulo. Um terceiro participante faz uma seqüência de saltos, pulando para dentro, sobre e para fora do elástico. O objetivo é fazer tudo sem tropeçar, aumentando o grau de dificuldade.

A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo (MALUF, 2003).



Brincadeira: Pula carniça, sela, mula!


Os participantes pulam uma das crianças que fica abaixada (que é a carniça)


Redação Crescer
Precisa ser bom de pulo. As crianças ficam em fila e vão pulando sobre as costas do companheiro parado (que é a carniça), que deverá estar curvado, apoiando as mãos nos joelhos. Após pular o último, o jogador corre e pára na frente, esperando que as outras crianças pulem sobre ele.
O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Suaviza o impacto provocado pelo tamanho e pela força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de oportunidade que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e de brinquedos garante que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem.

 
Brincadeira: Queimada


Neste jogo, ganha quem fizer o maior número de "prisioneiros"
Angela Senra


Divida a turma em duas equipes e sorteie quem vai começar. Um jogador desse time atira no campo contrário com o propósito de tocar (queimar) algum adversário. Se conseguir, o "queimado" é considerado prisioneiro e fica no fundo do campo adversário. Ganha quem fizer o maior número de "prisioneiros".


Para Vygotsky (1994) citado por OLIVEIRA, DIAS, ROAZZI (2003), o prazer não pode ser considerado a característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo na verdade, preenche necessidades, entendendo-se estas necessidades como motivos que impelem a criança à ação. São exatamente estas necessidades que fazem a criança avançar em seu desenvolvimento.

A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, isto é, uma atividade natural da criança, que não implica em compromissos, planejamento e seriedade e que envolve comportamentos espontâneos e geradores de prazer. Brincando a criança se diverte, faz exercícios, constrói seu conhecimento e aprende a conviver com seus amiguinhos.



Brincadeira: mãe da rua


Ao ar livre ou na sala de casa, o objetivo é fugir da mãe da rua
Angela Senra
Tire a sorte para saber quem será a mãe da rua e divida o pessoal em dois times. Cada um ficará numa "calçada" e a mãe da rua, no meio. Todos têm que atravessar de um lado para outro pulando em um pé só e fugindo. Quem for pego será a próxima mãe da rua. A brincadeira termina quando todos forem "presos". Vale empurrar o sofá e brincar na sala mesmo.
A brincadeira transmitida à criança através de seus próprios familiares, de forma expressiva, de uma geração a outra, ou pode ser aprendida pela criança de forma espontânea (MALUF,2003).

 
Brincadeira: Barra-manteiga


Ganha a equipe que ficar maior


Dois grupos de crianças ficam a cerca de 8 metros de distância. Uma das participantes vai até o grupo adversário e bate, de leve, nas mãos de todas as crianças. Quem receber um tapa forte corre atrás da que bateu. Se conseguir pegar, leva-a para a sua equipe e se torna a próxima a desafiar o outro grupo. Ganha a equipe que ficar maior.

É a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras de jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança e não se confundem com o jogo (KISHMOTO, 1994).




Brincadeira: Foguinho


"Salada, saladinha, bem temperadinha, com sal, com pimenta...fogo, foguinho"
Angela Senra

O foguinho é uma v
ersão de pular corda. Quem bate a corda vai repetindo: "Salada, saladinha, bem temperadinha, com sal, pimenta... fogo, foguinho." Cada vez que a palavra foguinho for dita, deve-se girar a corda mais rápido várias vezes. O vencedor é quem conseguir pular durante mais tempo sem esbarrar na corda.
Para a criança, a brincadeira gira em torno da espontaneidade e da imaginação. Não depende de regras, de formas rigidamente estruturadas. Para surgir basta uma bola, um espaço para correr ou um risco no chão (VELASCO, 1996).




Brincadeira: Ovo na colher


Vence quem chegar no fim sem derrubar o ovo no percurso


Esta precisa de um espaço grande - um quintal ou uma quadra, por exemplo - e, de preferência, um local que possa fazer certa sujeira.

Enfileirados lado a lado, cada participante coloca cuidadosamente um ovo cozido – ou não – numa colher e corre para frente. Vence quem chegar no fim sem derrubá-lo no percurso.

Segundo VYGOTSKY, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras (BERTOLDO, RUSCHEL).

Texto de apoio:Aprender Brincando: O Lúdico na Aprendizagem - Autora: Juliana Tavares Maurício e Revista Crescer.




Brincadeira: Corrida de saco


Basta ter um saco grande de estopa ou de farinha para a criançada se divertir
Redação Crescer

Os corredores precisam de um saco de estopa ou de farinha. Cada um entra no seu saco, conta-se até três e todos saem pulando ao mesmo tempo. O vencedor é quem cruzar primeiro a linha de chegada.







Brincadeira: Empinar pipa


É possível comprar ou produzir a sua própria pipa



Paixão das crianças e adolescentes e clássica em todo o mundo - ela teria nascido na China! - há duas maneiras de brincar. Vocês podem procurar sites ou livros que ensinam - ou recorrer a algum conhecido - e fazer a própria pipa. Mas há também como comprá-la pronta para brincar. Depois, é aproveitar o dia e sair para empinar.

FONTE: 101 Idéias Para Curtir com Seu Filho (antes de ele completar 10 anos), de Paula Perim, Editora Globo




 

 
Brincadeira: Cabo-de-guerra


Nessa brincadeira, ganha o lado mais forte
Redação Crescer


Basta uma corda e algumas crianças. Pronto. Já dá para brincar de cabo-de-guerra. Aí é puxar para lá e para cá. Vence o lado mais forte. Os índios xavantes, por exemplo, substituem a corda por dois galhos com uma forquilha na ponta, entrelaçados entre si, e jogam em dupla.







Brincadeira: Jogar peteca

Basta bater no fundo da peteca e arremessá-la
Redação Crescer


O jogo é antigo. Na década de 40, ganhou as ruas de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Já na de 70, crianças e adultos redescobriram o brinquedo. Para jogar, basta bater no fundo da peteca e arremessá-la para quem estiver na roda. Marca ponto quem não deixa a peteca cair. Em 1985, o jogo da peteca virou esporte, com o reconhecimento do Conselho Nacional de Desporto.





 
 
Brincadeira: Apostar corrida


Os participantes podem inventar várias modalidades


O que ele vai adorar mesmo é ganhar de você. E, dependendo da idade, isso fica bem fácil. Vocês podem inventar várias modalidades, desde uma corrida normal, andar rápido (sem correr), em um pé só, até as versões com cara de gincana: olhos vendados (se o lugar permitir), de mãos dadas, de costas, fazendo polichinelos e por aí vai. E, claro, ele vai aprender isso e repetir com os amigos.

FONTE: 101 Idéias Para Curtir com Seu Filho (antes de ele completar 10 anos), de Paula Perim, Editora Globo



Brincadeiras: Corre cotia

O jogador que achar o lenço corre atrás daquele que jogou


Redação Crescer



Conhecida também como "Lenço atrás", os participantes sentam-se em uma roda e cobrem os olhos. Um deles anda em volta com um lenço na mão para deixar atrás de um dos amigos. E vai cantando a música: “Corre, cotia, na casa da tia. Corre, cipó, na casa da vó. Lencinho na mão, caiu no chão. Moça bonita do meu coração. Posso jogar? Ninguém vai olhar?”. O jogador que achar o lenço atrás corre atrás do que jogou. Quando pegá-lo, ele vira o "cantador", o outro se senta e a brincadeira recomeça.

Brincadeira: Jogar futebol


Essa brincadeira, com certeza, é uma das preferidas das crianças
Redação Crescer


Bater uma bola, jogar uma pelada. Não importa. Essa brincadeira, com certeza, está entre as dez preferidas das crianças. A bola exerce um enorme fascínio sobre elas. Jogar futebol ajuda na motricidade, no respeito, no estabelecimento e criação de regras, melhora a lateralidade e a noção de espaço, ajuda na socialização e também na linguagem.


Brincadeira: Pular corda

Diversão, treinamento e exercício físico em uma única atividade
Redação Crescer


Pular corda tem tudo: é brincadeira, treinamento, exercício físico, faz bem para o corpo e para a mente. A gente aprende cedo e, quanto mais faz, mais sabe. Sozinho ou em grupo, dá para brincar de várias formas e até inventar competições. E a diversão ganhou força e uma nova maneira de brincar com o filme Jumping, da Disney, em que as crianças fazem campeonatos usando mais de uma corda.










Brincadeira: Amarelinha


Riscar com giz no chão é a forma mais conhecida de fazer a amarelinha

Paula Perim


Ótimo para desenvolver a noção de respeito às regras e aprender a esperar pela vez. A amarelinha também é conhecida como macaca, xadrez, avião, maré, sapata e casco em outras regiões do país. A mais tradicional, porém, é aquela feita no chão com auxílio do giz, conforme os passos abaixo:


1. Cada jogador precisa de uma pedrinha.

2. Quem começar joga a pedrinha na casa marcada com o número 1 e vai pulando de casa em casa, partindo da casa 2 até o céu.

3. Só é permitido pôr um pé em cada casa. Quando há uma casa ao lado da outra, pode pôr os dois pés no chão.


4. Quando chegar no céu, o jogador vira e volta pulando da mesma maneira, pegando a pedrinha quando estiver na casa 2.

5. A mesma pessoa começa de novo, jogando a pedrinha na casa 2.


6. Perde a vez quem:

• Pisar nas linhas do jogo

• Pisar na casa onde está a pedrinha

• Não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair

• Não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinha na volta

7. Ganha quem terminar de pular todas as casas primeiro.



Brincadeira: Esconde-esconde

Esta brincadeira integra várias crianças, desenvolve a criatividade e faz o tempo passar de forma divertida
Redação Crescer


Contar até dez e achar o amigo escondido. Típica brincadeira que integra várias crianças, desenvolve a criatividade e faz o tempo passar de forma divertida. Ao ar livre, as possibilidades de esconder são um desafio a mais que a criança vai adorar superar.



 
Brincadeira: Pega-pega


Com essa brincadeira, as crianças aprendem noções de espaço e tempo
Redação Crescer
Nessa brincadeira, as crianças aprendem noções de espaço e tempo. Ou seja, se devem correr mais depressa ou devagar, se devem ir para a esquerda ou a direita, para a frente ou para trás. Também é chamada de pique-pega em algumas regiões do Brasil.